quinta-feira, 3 de março de 2011

Aos 85 anos, José Renato dirige O Grande Grito com sensibilidade de artista e mãos de artesão

Dir..José Renato trabalhando com o elenco de O Grande Grito
O diretor José Renato formou-se em 1950 na primeira turma da Escola de Arte Dramática de São Paulo e fez especialização em direção no exterior. Em Paris foi assistente de Jean Vilar, René Clair, George Wilson e Gerard Philippe além de ser assistente de Giorgio Sthreller em Milão.

Ele dirigiu mais de 90 peças, entre elas “A Invasão”, de Dias Gomes com o Grupo El Galpon, no Uruguai. Ministrou cursos de Direção Teatral na Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO) e para a Secretária de Estado da Cultura em São Paulo.

Esteve à frente do Grupo Casa da Comédia, no Teatro dos Arcos por 4 anos e com o Grupo da UMES, no Teatro Denoy de Oliveira, dirigiu uma das peças mais polêmicas de Brecht “Santa Joana dos Matadouros”.

Agora é a vez do Grupo Luz e Ribalta aproveitar a grande experiência e sensibilidade deste profissional. Jose Renato dirige o espetáculo O Grande Grito, de autoria de Gabriela Rabelo, que estreará na Sala Jardel Filho do Centro Cultural São Paulo, dia 11 de março de 2011.

Atencioso com todos e metódico com os detalhes, José Renato se divide entre essa direção e seu elogiadíssimo trabalho de ator no espetáculo “Doze Homens e Uma Sentença” em cartaz no Teatro Imprensa.
O Grande Grito
Texto
Gabriela Rabelo
Direção
José Renato
Música ambiental e incidental
Renato Primo Commi
Elenco: Adão Filho / Augusto Pompeo / Carlos Francisco / Carlos Cambraia/ Décio Pinto / Míriam Amadeu / Murilo Inforsato / Níveo Diegues e Theodora Ribeiro.

Um comentário:

  1. Assistindo ao espetáculo "O Grande Grito", pude compreender a causa política de uma "amargura visguenta pelos homens" e o "Projeto inconfessável de parar" de Mário de Andrade. A Gabriela expõe aqui,além de outros matizes, a voz do Mário professor, desiludido com o futuro da humanidade pela constatação de que muito pouco se pode mudar da vileza humana. Os atores, meus amigos, estão muito bem em cena e fico muito contente de saber que esse espetáculo levará as pessoas de hoje, um pouquinho mais do que foi esse escritor e musicista, Mário de Andrade.
    Eric D'Ávila

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