A leitura dramática da peça o Grande Grito, ocorrida nessa terça,22/2, no espaço café do Museu da Língua Portuguesa (MLP) comprovou para a direção e elenco que o texto de Gabriela Rabelo já está pedindo o palco. Segundo as impressões do público presente a mensagem chega e o texto está bem fluente.
Na foto: A frente: Miriam Amadeu , Theodora Ribeiro, Zé Renato, Carlos Francisco, Gabriela Rabello e Augusto Pompeo. Atrás: Décio Pinto, Niveo Diegues, Murilo Inforsato, Adão Filho e Marcio Tadeu (cenógrafo)
Sem ser didática, a peça retoma uma parte importante da vida do escritor Mario de Andrade é a expõe em duas visões: a dele mesmo e a das pessoas envolvidas na realidade atual. Todo seu envolvimento com a cultura, a pesquisa e a necessária preservação de nosso patrimônio cultural servem de sustentação para o texto da atriz e dramaturga Gabriela Rabelo.
O diretor José Renato agradeceu a presença de todos e todas e salientou a importância da leitura para que seja bem conduzido o realinhamento do espetáculo durante os ensaios que prosseguem até a estréia, prevista para 11 de março, no Centro Cultural São Paulo.
Entre os ouvintes da leitura, além de atores e público leigo, registramos a presença do superintendente geral do MLP, Antonio Carlos de Moraes Sartini, e do Coordenador das Oficinas Culturais Oswald de Andrade, Valdir Rivaben. Para ambos a luta de Mário de Andrade pela preservação cultural continua e não é menos intensa, pois mesmo com outros recursos, sempre se tem a sensação do quanto se há por fazer. Nesse sentido, a contribuição, assim como as angustias de Mário que aparecem na peça o Grande Grito, também são das pessoas realmente preocupadas e envolvidas com esse tema.
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